A dívida externa portuguesa - medida pela posição de investimento internacional - passou de 11 por cento do PIB, em 1996, para 90 por cento em 2008. Quando forem divulgados os dados referentes a 2009, estes apresentarão inevitavelmente um quadro ainda mais dramático.
Se medido pela dívida externa bruta, o cenário é ainda mais negro: este indicador, em Setembro de 2008, atinge cerca de duas vezes o PIB (algo como 349,86 mil milhões de euros).
Será mera coincidência que o período de aumento acelerado do endividamento coincida com a preparação para a moeda única e, depois, a circulação oficial do euro em Portugal? A verdade é que o país perdeu muita competitividade com a adesão à moeda única. A realidade actual, por mais voltas que se dê, mostra-o à evidência.
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