segunda-feira, 30 de maio de 2011

quinta-feira, 19 de maio de 2011

GARCIA EM DEBATE NA RTP 1 (2ª. parte)

GARCIA PEREIRA EM DEBATE NA RTP 1

TODOS À SESSÃO PÚBLICA!

*

 
SESSÃO PÚBLICA
ABERTURA DA CAMPANHA

Domingo, 22 de Maio às 17 horas
Sociedade de Instrução e Beneficência “A Voz do Operário”

Com Garcia Pereira, primeiro candidato da lista de candidatos pelo círculo eleitoral de Lisboa

Compareçam e tragam um amigo!




segunda-feira, 16 de maio de 2011

«...O POEMA-MURRO...»

*

Poema obsceno


Façam a festa
           cantem e dancem
que eu faço o poema duro
                                    o poema-murro
                                    sujo
                                    como a miséria brasileira
       Não se detenham:
       façam a festa
                              Bethânia Martinho
                              Clementina
       Estação Primeira de Mangueira Salgueiro
       gente de Vila Isabel e Madureira
                                                              todos
                                                              façam
                     a nossa festa
enquanto eu soco este pilão
                               este surdo
                                    poema
que não toca no rádio
que o povo não cantará
(mas que nasce dele)
Não se prestará a análises estruturalistas
Não entrará nas antologias oficiais
                        Obsceno
como o salário de um trabalhador aposentado
                        o poema
terá o destino dos que habitam o lado escuro do país
                        - e espreitam

                                                       Ferreira Gullar (Brasil, n. 1930)
(do livro «Obra Poética» - edições Quasi, 2003)

quinta-feira, 12 de maio de 2011

INAUGURAÇÃO DA SEDE DA CANDIDATURA NACIONAL

A Candidatura Nacional do PCTP/MRPP inaugurará na próxima sexta-feira, dia 13 de Maio de 2011, pelas 18.30 horas, a sua sede de campanha para as eleições em curso.

Nessa ocasião, Garcia Pereira fará uma declaração sobre a situação política, em particular, sobre os últimos desenvolvimentos e posições do Presidente da República, Governo e partidos sobre a crise económica do país que não cessa de se agravar.

Sede da Candidatura do PCTP/MRPP

Avenida do Brasil, 200-A - Lisboa
- Transportes: Autocarros da Carris – 31, 44, 745 e 750 e o Metro, a estação mais próxima é Alvalade (Linha Verde) - 

domingo, 8 de maio de 2011

CARTA À CNE

*
Exmo. Senhor
Presidente da Comissão Nacional de eleições

Com vista a essa CNE proceder ao competente procedimento criminal contra a RTP por violação sistemática e dolosa das normas legais e constitucionais que estatuem a observância rigorosa do princípio da igualdade de tratamento de todas as candidaturas que se apresentaram ao acto eleitoral em curso, vimos comunicar o seguinte:

1. Até ao momento e desde que o PCTP/MRPP formalizou a apresentação da sua candidatura a todos os círculos eleitorais, a RTP ainda não apareceu em nenhuma acção de campanha sua – e vão já três.
2. Hoje, dia 7 de Maio de 2011, no seguimento da acção de denúncia da sua conduta ilegal e discriminatória de promover debates apenas entre cinco partidos parlamentares – levada a cabo ontem, nas suas instalações e com a presença de Garcia Pereira –, a RTP, ainda que tendo indicado (ludibriado) a esta candidatura que ia fazê-lo, não pôs os pés na acção de campanha realizada pelo Dr. Garcia Pereira na OVIBEJA.
3. Sucede que, sem dar qualquer explicação aos telespectadores, a RTP acabou por emitir uma reportagem efectuada nas próprias instalações da OVIBEJA, mas apenas com as candidaturas de Paulo Portas, Passos Coelho e o Sr. Coelho do partido que recentemente o contratou.
4. A RTP revelou assim que se propõe desencadear uma acção retaliatória para com esta candidatura pela firmeza por ela demonstrada no desmascaramento da ilegalidade contínua em que tem incorrido um canal pago com dinheiros públicos, mas que se permite escolher os seus candidatos.
5. Esta candidatura exige dessa Comissão não apenas a tomada de medidas para pôr cobro a esta farsa eleitoral pseudo-democrática e a promover a queixa competente contra a RTP.

Lisboa 7 /05/2011

A Comissão Nacional
da Candidatura do PCTP/MRPP

sexta-feira, 6 de maio de 2011

quarta-feira, 4 de maio de 2011

MANIFESTO ELEITORAL

Aqui damos a conhecer o Manifesto Eleitoral da Candidatura Nacional do PCTP/MRPP, o qual mereceu amplo e vivo debate no passado dia 1 de Maio.
Tratemos de o divulgar amplamente!

*
A ALTERNATIVA À FOME E À MISÉRIA EXISTE:

UM GOVERNO DEMOCRÁTICO E POPULAR!



ESTAS ELEIÇÕES SÃO UMA FRAUDE!

Neste momento, e a pretexto das eleições, toda a Direita se une para procurar convencer o Povo Português de que lhe não restaria outra hipótese que não fosse a de aceitar a canga em cima do pescoço, voltar a votar no PS ou no PSD e assim permitir que estes levem a cabo a política de fome, miséria e desemprego que, agora de braço dado e a mando directo do FMI e da União Europeia, nos pretendem continuar a aplicar, e que todos nós já conhecemos perfeitamente: despedimentos e desemprego, cortes nos salários e nas pensões, confisco dos subsídios de férias e de Natal, diminuição dos magros subsídios, a começar pelo de desemprego, aumento dos impostos, agravamento do custo de vida e privatizações de tudo o que seja rentável para o grande capital.

Estas eleições são assim e desde já uma gigantesca fraude, porquanto tudo está a ser preparado (desde a vinda do FMI precisamente nesta altura até às entrevistas e debates só com os partidos políticos do poder) para que os vencedores de tais eleições sejam aqueles partidos (PS e PSD) que precisamente conduziram o País à ruína em que actualmente se encontra e que agora chamaram para cá o mesmo FMI!

Ora, esta manobra chantagista e fraudulenta não pode passar em claro e os trabalhadores portugueses não podem permitir que os partidos que atraiçoaram o País decidam agora das eleições e se alcandorem de novo ao Poder, depois de terem enganado sucessivamente os eleitores, prometendo-lhes uma coisa para lhes sacar os votos e passando a fazer rigorosamente o contrário logo que se apanharam no Governo.

Na verdade, estas eleições são convocadas para resolver os problemas do défice e da dívida. Porém, e como se vê, tais problemas já têm afinal uma “solução” antecipadamente imposta pela “Troika” e esta manobra usurpa ao Povo Português a sua soberania.

O VOTO NO PS E NO PSD É UM VOTO DE TRAIÇÃO!

Quem atraiçoou o Povo Português e o País, quem conduziu uma política sistemática de liquidação da nossa capacidade produtiva, e transformou Portugal, que tem hoje de importar mais de 80% daquilo que consome, numa sub-colónia do imperialismo germânico, quem, sempre prometendo riqueza e progresso, utilizou os fundos europeus para arrancar vinhas e árvores, abandonar campos, abater a frota pesqueira, fechar fábricas e minas, quem criou toda a sorte de habilidades e trafulhices jurídico-financeiras como as “parcerias público – privadas” ou as empresas municipais e quem quer agora pôr os que vivem do seu trabalho e sobretudo as gerações futuras a pagar as consequências dessa politica criminosa não pode merecer um só voto que seja dos trabalhadores conscientes!

Votar no PS ou no PSD (acolitados pelo CDS) é aceitar que devemos pagar a dívida que os banqueiros e políticos corruptos contraíram, é concordar com os cortes salariais, com a contratação precária e com os despedimentos arbitrários, é ceder ao medo e à chantagem e é aceitar a política que aqueles que tudo têm e nada fazem e se foram enchendo à tripa - forra nos querem afinal impor.

LUTAR CONTRA A TRAIÇÃO E A FOME PASSA POR VOTAR PCTP/MRPP!

O Povo Português deve sublevar-se e deve dizer a tudo isto muito claramente “NÃO, não vou por aí!”. Deve denunciar e desmascarar os partidos que lhe mentiram e o atraiçoaram, deve erguer-se e lutar contra as medidas anti-populares que eles defendem, a começar pelos cortes nos salários. Deve recusar-se a pagar uma dívida que não é dele, pois que não foi ele que a contraiu nem foi contraída em seu benefício, mas que está a hipotecar o futuro não apenas dos nossos filhos, mas também já dos nossos netos!

Deve dizer claramente que não queremos e não precisamos do FMI e dos burocratas e banqueiros da União Europeia, que não trazem ajuda alguma a Portugal e que devem ser de imediato mandados embora.

Os deputados do PCTP/MRPP travarão, com firmeza e sem desfalecimentos, esta batalha de vida ou de morte pelo futuro do País, e ocuparão nela a primeira linha de combate.

O seu programa de luta – para o qual conclamam o apoio de todos os trabalhadores e demais elementos do Povo conscientes – assenta nos seguintes pontos essenciais:

1 – FMI E TROIKA FORA DE PORTUGAL! – Não são cá precisos e vieram agora a Portugal apenas para garantir que serão os Partidos da traição os que ganharão estas eleições.

2 – QUEM CRIOU A DÍVIDA? - Realização de uma auditoria independente para determinar quanto, a quem e porquê se deve (auditoria que nem o PS e o PSD nem a “Troika” querem que se faça porque bem sabem que, uma vez conhecidos os respectivos resultados, nenhum cidadão aceitaria dar nem mais um cêntimo que fosse do seu magro salário).

3 – NÃO PAGAMOS! - Recusa do pagamento da dívida dos Bancos e do Estado (só a “intervenção” no BPP e no BPN representou 2000 milhões de euros!!) que nos asfixia por completo.

4 – NÃO AOS CORTES SALARIAIS, AOS DESPEDIMENTOS E ÀS PRIVATIZAÇÕES! – Os trabalhadores portugueses devem, e em solidariedade com os restantes trabalhadores europeus, em particular os gregos e os irlandeses, opor-se resolutamente a que, para manter e financiar os lucros fabulosos da Banca nacional e estrangeira, os seus salários (que já são dos mais baixos de toda a União Europeia) sejam ainda assim objecto de qualquer espécie de cortes ou sejam feitos despedimentos. Nem mais uma só privatização!

5 – POR UM GOVERNO DEMOCRÁTICO E PATRIÓTICO! – Reunião de todas as forças democráticas e patrióticas – levando para esse efeito a cabo todos os debates e discussões que forem necessários – com vista à criação de um governo democrático e patriótico, com uma política totalmente diferente da do FMI e dos dois Partidos da Direita (PS e PSD), acolitados pelo CDS, e com um programa assente essencialmente num plano de desenvolvimento da economia nacional baseado em criteriosos investimentos produtivos nas áreas da Agricultura, das Pescas, da Indústria e da Tecnologia e num plano de combate ao desemprego. Na verdade, sem economia nunca deixaremos de ser os escravos da Europa!

ELEGER DEPUTADOS DO PCTP/MRPP FACILITA ESTA UNIDADE
E DÁ VOZ A QUEM NÃO TEM VOZ!

É, pois, absolutamente imperioso que o PS e o PSD não tenham a maioria nas próximas eleições. E para isso é precisa uma política de unidade da esquerda.

Ora, a eleição de deputados do PCTP/MRPP não apenas sustenta e facilita essa política de unidade democrática e patriótica como constitui também uma garantia de que, qualquer que seja o governo eventualmente imposto pelo FMI, ele terá sempre contra uma voz firme, incorruptível, em suma, uma voz dos que não têm voz.

Os deputados do PCTP/MRPP são deputados contra o FMI e contra a “Troika”, contra o pagamento da dívida, contra os cortes salariais e contra os despedimentos, por um governo democrático que una todas as pessoas que querem defender o Povo e salvar o País.

Por isso, caros concidadãos, no próximo dia 5 de Junho votem contra as políticas do FMI e os partidos da traição, votem contra os cortes salariais e os despedimentos, e contra o pagamento da dívida, votem por um governo democrático e patriótico ao serviço do Povo, defendam o futuro dos vossos filhos e dos vossos netos, votem PCTP/MRPP!

FMI E TROIKA FORA DE PORTUGAL!

NÃO PAGAMOS A DÍVIDA, QUE NÃO É NOSSA!

CONTRA OS CORTES SALARIAIS E OS DESPEDIMENTOS! CONTRA AS PRIVATIZAÇÕES!

POR UM GOVERNO DEMOCRÁTICO E PATRIÓTICO, COM UM PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA NACIONAL!

Lisboa, Maio de 2011

A Candidatura Nacional do PCTP/MRPP


NOTA À IMPRENSA SOBRE A DECLARAÇÃO DO PRIMEIRO-MINISTRO

*
Nota à Imprensa


UM GOVERNO DE GESTÃO NÃO PODE NEGOCIAR OU FIRMAR ACORDOS COM O FMI, QUE PARA ALÉM DE SEREM UMA TRAIÇÃO, SÃO ASSUNTO
SOBRE O QUAL
SÓ OS PORTUGUESES PODEM PRONUNCIAR-SE NO PRÓXIMO 5 DE JUNHO

1. A intervenção do primeiro-ministro que pretensamente se destinava a informar das cedências do governo aos ditames do FMI e da UE, traduziu-se em mais uma manobra própria de um pantomineiro inqualificável.

2. Na verdade, Sócrates, escamoteando a gravidade das medidas que o PS e PSD haviam já tomado contra os trabalhadores, veio triunfalmente anunciar o que não vai haver – como se os cortes salariais e das prestações sociais não fossem nada -, ocultando o que acabou de caninamente engolir o que lhe foi ditado pela troika.

3. E referindo-se ao facto de não serem de momento roubados os subsídios de férias e de Natal, Sócrates fê-lo como se isso fosse uma grande vitória pela qual o povo trabalhador lhe deveria estar eternamente agradecido.

4. Mas, por outro lado, veio com toda a desfaçatez aceitar a imposição pelo FMI das medidas de austeridade do PEC IV, designadamente o aumento do IVA, que tinham sido rejeitadas pelo Parlamento e repudiadas na rua, alargando, desde já, os cortes dos rendimentos às pensões dos reformados.

5. Sócrates diz que a Caixa não vai ser privatizada, mas não fala das outras privatizações que se prepara para fazer, como é o caso infame da TAP.

6. Sócrates diz que não serão admitidos despedimentos sem justa causa, mas esconde o que se prepara para fazer em matéria de alargamento das causas para facilitar desses despedimentos, para já não falar no agravamento da precaridade.

7. O que o primeiro-ministro pretendeu, afinal, com esta intervenção foi mais uma vez tentar quebrar a revolta do povo trabalhador e dos milhares de desempregados e vítimas da politica de fome e miséria já em curso e a aprofundar – nas palavras do próprio Sócrates - pelo FMI, escondendo o reforço da política de austeridade que de forma antipatriótica permite que seja imposta ao país, impedindo o povo português de se pronunciar livremente pelo voto nas próximas eleições.

8. É mais do que nunca imperioso correr com o FMI de Portugal e mostrar que existe uma alternativa a esta politica de fome e miséria com a formação de um governo democrático e patriótico.

Lisboa, 3 de Maio de 2011

            A Comissão de Imprensa
            da candidatura nacional do PCTP/MRPP

domingo, 1 de maio de 2011

VIVA O 1º. DE MAIO!

*

PARA OS TRABALHADORES PODEREM VIVER
O CAPITALISMO TEM DE MORRER!