segunda-feira, 6 de junho de 2011

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Nota à Imprensa


Sobre os resultados eleitorais

Os resultados do acto eleitoral de ontem, quando ainda faltam apurar os círculos eleitorais da Europa e Fora de Europa, merecem do PCTP/MRPP as seguintes considerações.
 
1 - O facto mais relevante destas eleições foi, sem dúvida, a derrota fragorosa de Sócrates e do PS que nos últimos anos levaram a cabo uma politica de vende-pátrias e de inaudita intensificação da exploração dos trabalhadores portugueses, sob a capa de uma propaganda demagógica e mentirosa.
 
2 - O escorraçamento de Sócrates do poder constitui um acto de saneamento e de higiene na vida pública portuguesa.

3 - A vitória dos seus parceiros do PSD na assinatura dos acordos de traição com o FMI tem a virtude de introduzir uma maior uma clarificação dos campos, na guerra que a partir de agora se vai inevitavelmente desenvolver entre o movimento operário e popular e a classe dos capitalistas.

4 - Para além da estagnação do PCP – que em termos absolutos ainda assim vê diminuir a sua votação - há principalmente a registar a expectável e prevista, pelo nosso Partido, queda a pique do BE (cantou alto cedo de mais), cuja falta de ideologia e uma posição equívoca a respeito do FMI e da dívida tiveram a sua expressão na derrota que averbaram.

5 - Relativamente à candidatura do PCTP/MRPP, se bem que não tenha desta vez logrado eleger pelo menos um candidato, há a assinalar que o Partido obteve a sua maior votação de sempre (63.000 votos), com mais de cerca de 10.000 votos relativamente às eleições de 2009, e, assim, reforçando a posição do maior partido extra-parlamentar.

6 - Importa ainda evidenciar que, no distrito de Lisboa, a nossa Candidatura aumentou de uma vez e meia a sua votação anterior.

7 - Este significativo aumento percentual e em termos absolutos da votação no PCTP/MRPP, mesmo com uma subida da abstenção, ganha uma relevância ainda maior, não apenas porque esta candidatura foi objecto de uma raivosa campanha de silenciamento e de provocação, como por ter sido a única força política que defendeu aberta e corajosamente o não pagamento de uma dívida que não foi contraída pelo povo português, que dela em nada beneficiou, e se bateu do primeiro ao último momento pela denúncia do acordo de traição com o FMI.

8 - A Candidatura do PCTP/MRPP saúda vivamente os milhares de elementos do povo trabalhador, jovens e democratas que, votando nela, manifestaram de forma consciente a sua disposição para a luta que se avizinha, e promete procurar estar à altura das batalhas que se irão suceder contra a tentativa de nos reduzirem a escravos do capital financeiro internacional.

FMI fora de Portugal! Por um governo democrático patriótico!


Lisboa, 6 de Junho de 2011
O Secretariado do Comité Central do PCTP/MRPP



sexta-feira, 3 de junho de 2011

TELEVISÃO - 2º. TEMPO DE ANTENA

GARCIA PEREIRA NOS ESTALEIROS NAVAIS DE VIANA DO CASTELO

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O camarada Garcia Pereira, acompanhado pelas candidaturas do Partido em Viana do Castelo e Porto, reuniu-se no decurso desta campanha eleitoral com a Comissão de Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo.

A CT denunciou as intenções da administração de querer descapitalizar a empresa – o fundo de pensões está já descapitalizado (dos 24 milhões euros que deviam existir, existem somente 13 milhões).

A CT também denunciou que a reestruturação que a empresa se prepara para fazer, com os seus homens de mão contratados recentemente - possuindo no curriculum o desmantelamento de outras empresas -, é para efectivamente acabar com a empresa.

O camarada Garcia Pereira corroborou estas preocupações dos trabalhadores, acusando os diversos governos, desde os de  Cavaco Silva até aos de Sócrates, de cumprirem os ditames da União Europeia de levarem Portugal a abandonar o mar.

Quanto aos Estaleiros, afirmou que “está em curso um plano de aniquilamento desta empresa. Por exemplo não tendo nenhuma perspectiva para os estaleiros e amanhã virem invocar o desequilíbrio económico-financeiro assim criado para justificar primeiro o lay-off, algumas rescisões voluntárias e depois um despedimento colectivo”.

Garcia Pereira sublinhou ainda que seria um crime para a região e para o país deixar que os Estaleiros Navais fossem “abatidos ou desmantelados”.


RÁDIO - 2º. TEMPO DE ANTENA

quinta-feira, 2 de junho de 2011